OS PAIS DA REPÚBLICA

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OS PRIMEIROS PARTIDOS DO IMPÉRIO – AS REVOLUÇÕES LIBERAIS

Foi após a abdicação de D. Pedro I, que os brasileiros começaram a se organizar, para dar uma direção política para o País que surgira.
Formaram-se alguns partidos, mas somente dois. melhor se organizaram, para disputar o Poder: O Liberal, surgido em 1831 e o Conservador, por volta de 1836.
Na época, os programas dos dois partidos não eram escritos e não se diferiam muito.
Ambos eram monarquistas e escravocratas.
Contudo, os membros do partido Conservador, por serem ricos e grandes proprietários, não permitiam qualquer mudança nas leis do país, com medo de que pudessem perder seus privilégios.
Apoiavam um governo forte, centralizado na Corte, instalada no Rio de Janeiro.
Os presidentes das Províncias eram indicados entre os poderosos, de agrado do Imperador e de seu Conselho de Ministros, a maioria sendo pessoas desconhecidas de seus habitantes, pois vinham de outras regiões ou da Corte.

O Partido Liberal, cada vez mais, se afastava dessa posição.
Reivindicava, principalmente, que o Governo, de regime absolutista, concedesse, a cada província, a autonomia administrativa e que tivesse o direito de eleger seus governantes, mediante o voto universal.
Desde 1817, sob o reinado de D. João VI, e após 1824, ano da Constituição outorgada por D. Pedro I, eclodiram revoluções, nas Províncias no Nordeste do Brasil e no Rio Grande do Sul, comandadas por líderes de pensamento mais liberais, com o objetivo de alcançar essas mudanças.

Revolução Praieira – Pernambuco – 1848

Revolução Praieira – Pernambuco – 1848

Seus chefes exigiam, principalmente, o voto livre e universal, a liberdade de imprensa, a autonomia dos poderes, federalismo, extinção do poder Moderador, do Senado vitalício e a abolição do trabalho escravo.
Alguns, mais exaltados, lutavam para, que suas províncias, se tornassem independentes do Brasil.

uerra dos Farrapos, de 1835 a 1845 Rio Grande do Sul Museu Júlio de Castilhos Porto Alegre, RS. Guerra dos Farrapos, de 1835 a 1845 Rio Grande do Sul Museu Júlio de Castilhos Porto Alegre, RS.

 

Os levantes foram fortemente reprimidos.
Com essas derrotas, houve uma certa pacificação.
Contudo, aquelas reivindicações ficaram latentes e nunca deixaram de ser almejadas pelos seguidores dos princípios liberais, que viviam nas províncias.

O GRUPO LIBERAL RADICAL – SÃO PAULO E RIO DE JANEIRO – CRIAÇÃO DOS CLUBES REPUBLICANOS

Alguns membros do Partido Liberal, do Rio de Janeiro, que na década de 1860 haviam estudado na Academia de Direito de São Paulo, nunca deixaram de manter contato com os antigos colegas paulistas, com quem tinham grande afinidade política, adquirida durante a convivência estudantil.
Comunicavam-se por cartas e viagens, expondo seus desejos de mudança política, nos moldes dos princípios filosóficos e políticos, que haviam abraçado, quando de seus estudos, sob as Arcadas.
O grupo, fortemente unido, cada vez mais, se inclinava pela mudança do regime monárquico, para que se adotasse o regime republicano de governo.

O CABRIÃO – jornal satírico fundado por Américo de Campos e Ângelo Agostinho – desenho de Ângelo Agostini. Liberais X Liberais Radicais. Luiz Gama empunha a bandeira, propondo a união dos dois lados liberais, para se tornarem fortes. Ao lado, de braços cruzados, Américo de Campos.

Essa tendência, no entanto, encontrou forte oposição dos demais afiliados do Partido Liberal, em todo País, que, na mesma linha dos Conservadores, continuavam adeptos da Monarquia e não se engajaram, na luta pela Abolição, o que causou a cisão do Partido.
Os membros mais revolucionários, imbuídos dos princípios republicanos da Liberdade, Igualdade e Fraternidade, que desejavam uma drástica transformação da realidade política e social vivida no Brasil, afastaram- se dos mais conservadores e saíram do Partido Liberal, para formar, no Rio de Janeiro, o grupo, que denominaram de Clube Radical.

Logo, algumas províncias, espelharam-se nesse modelo de luta política e, igualmente, criaram seus Clubes.
No Rio de Janeiro, o ex-presidente da província de São Paulo, Joaquim Saldanha Marinho, Quintino Bocaiúva e Salvador Mendonça, fundadores do Clube Radical, com a adesão de Aristides Lobo, Lafayette Rodrigues Ferreira, Flávio Farnese e Luiz Barbosa da Silva, se reuniam para discutir suas estratégias de propaganda, que permitissem ao povo ter conhecimento dos princípios republicanos, o que os levaria a uma vida mais plena.
Para propagar suas ideias, seu programa e divulgar o teor de suas conferências, adquiriram o jornal “Opinião Liberal”, já existente desde 21 de abril de 1866, sendo seus fundadores, os jornalistas Francisco Rangel Pestana, Jose Leandro de Godoy Vasconcelos, José Luiz Monteiro de Souza, Padre Marcus Neville e Henrique Limpo de Abreu, que abraçavam os mesmos temas defendidos pelo Clube e dele passaram a fazer parte.

Em 1968, criaram mais dois jornais: O CORREIO NACIONAL, por Rangel Pestana e Limpo de Abreu e o RADICAL ACADÊMICO, por Lopes Trovão e outros estudantes de medicina.

EM SÃO PAULO

O grande envolvimento dos radicais paulistas, com a propaganda republicana e abolicionista e com a obtenção de resultados mais imediatos, pode ser atribuído, principalmente, à existência, na sua capital, da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco.

Faculdade de direito
Velhas Arcadas da Faculdade de Direito da USP, óleo sobre tela de Adrian Henri Vital van Emelen

 

Faculdade de direito – SP

A Academia era frequentada por um grupo de estudantes combativos e influenciados pelos estudos da filosofia, pelos princípios da revolução francesa, pelos exemplos dos países da América Latina e dos Estados Unidos, e pelos ensinamentos de seus professores, principalmente o alemão Julio Frank e o italiano Líbero Badaró, que embora lecionassem no curso preparatório, anexo à Faculdade, infundiram suas teorias libertárias na Academia.
Ali se formaram homens lúcidos, amantes da Democracia e da Justiça, desejosos de um país melhor, que viam nos princípios republicanos o único meio, para se alcançar esse objetivo.

Américo de Campos continuou a encontrar-se com seus amigos dos tempos da infância, em Campinas, e com os que teve convivência, sob as arcadas da Academia do Largo de São Francisco.
Agora, os encontros tinham, como objetivo, combinarem estratégias de propaganda, para as causas sonhadas na juventude, para planejar ações mais decisivas, que tornassem realidade suas exigências.
Entre eles, se encontravam Américo e Bernardino de Campos, Américo Brasiliense, Rangel Pestana, Campos Sales, Francisco Glicério, Francisco Quirino dos Santos, Antônio Carlos Ribeiro de Andrada II e Luís Gonzaga Pinto da Gama, aluno ouvinte e auto didata, que se tornou brilhante advogado, embora sem diploma, com a devida qualificação de Provisionado, isto é, tinha qualificação reconhecida, para exercer a advocacia, por seus méritos.

CONTATO DOS RADICAIS PAULISTAS, COM OS RADICAIS DO RIO DE JANEIRO.
O contato dos paulistas, com os Radicais do Rio de Janeiro, era constante.
Joaquim Saldanha Marinho, grande líder ativista republicano, que fora presidente da província de São Paulo, tivera, então, boa convivência com esse grupo de bacharéis, egressos da Academia.
Estreitou seus laços ao participar, com eles, da pioneira Loja Maçônica Amizade e da recém fundada Loja América.
Uma grande afinidade, havia se desenvolvido, por conta de suas posições políticas.
Voltando para a Corte, nunca deixou de corresponder-se e manter contato com seus amigos paulistas.

Joaquim Saldanha Marinho
Joaquim Saldanha Marinho
Rangel Pestana, jornalista e político brasileiro
Rangel Pestana, jornalista e político brasileiro

Rangel Pestana, embora fluminense, também criou grande amizade com Américo e Bernardino de Campos, Manuel de Campos Sales e os demais campineiros, que foram seus colegas, na Faculdade.

Encantou-se com Campinas e ali passou a residir.

Casou-se com Damiana Quirino dos Santos, irmã de seus colegas Bento, Francisco e João Quirino dos Santos.

Possuindo grande vocação para o jornalismo, destacou-se nessa profissão, atuando, desde os tempos da Faculdade, com Américo de Campos, na propaganda Republicana e da Abolição da Escravatura, fundando jornais de grande aceitação, como “A PROVÍNCIA DE SÃO PAULO”, e “O DIÁRIO POPULAR”, colaborando, ainda, no “CORREIO PAULISTANO”, na “GAZETA DE CAMPINAS”, no PAIZ  e, sempre juntos,  em quase todos periódicos da época.
Rangel fundou colégios, como a “Escola do Povo”, em Campinas e o “Colégio Pestana”, em São Paulo, que atendiam todas camadas da população.

Dedicou-se principalmente aos projetos de reforma dos sistemas de Educação, o que lhe foi dado, mais tarde, instalar, com sucesso, no governo do Presidente de São Paulo, por duas vezes, Bernardino de Campos.

Quintino Bocaiuva foi outro republicano ilustre, que nasceu no Rio de Janeiro.

Perdeu os pais, muito cedo. Sozinho, foi para São Paulo, para realizar seu sonho de estudar na Faculdade de Direito.

Ali teve contato com os republicanos de Campinas e foi admitido na Loja Maçônica América.

Não conseguiu receber seu diploma de bacharel, por dificuldades financeiras e voltou ao Rio de Janeiro, onde se tornou ativo jornalista, propagandista da República.

Embora residindo na Corte, ia sempre a São Paulo e mantinha periódica correspondência com seus amigos paulistas.

Quintino Bocaiúva
Quintino Bocaiúva

De sangue quente, ansioso, para que as coisas acontecessem com rapidez, impunha sua vontade, aos companheiros, chegando a se desentender com alguns.

No quadro de Benedito Calixto, que registra o momento em que o Marechal Deodoro proclama a República, a seu lado e do Professor Coronel Benjamim Constant, foi retratado, também a cavalo, o civil, Quintino Antônio Ferreira de Sousa Bocaiuva.

REPUBLICANOS-HISTÓRICOS
Republicanos históricos

Na foto – De pé: Jorge Tibiriçá, Campos Sales, Quintino Bocaiúva.

Sentados: Jorge Miranda, Francisco Glicério e Rangel Pestana.

Outro republicano formado pela Faculdade de São Paulo, foi o mineiro Flávio Farnese. Jornalista, poeta, deputado, orador veemente, tornou-se mais um elo entre os propagandistas de São Paulo, Minas e Rio de Janeiro. Infelizmente morreu muito cedo e não viu o dia da Proclamação da República.

A BURSCHENSCHAFT, A LOJA AMIZADE E A LOJA AMÉRICA

Todos tinham frequentado, na Faculdade, ou o grupo da maçonaria estudantil, a misteriosa Burschenschaft, conhecida como Bucha, fundada pelo professor alemão Julio Frank, ou a confraria pioneira, em São Paulo, a Loja Amizade, que, desde sua criação, também defendia os ideais republicanos.
Em 1869, resolveram organizar-se em uma nova confraria, onde pudessem trabalhar para alcançar seus propósitos, de combater a escravidão, abolindo-a em todo o Brasil e implantar o regime Republicano, em substituição à Monarquia.
Américo de Campos, Américo Brasiliense, Rangel Pestana, com cidadãos de outras categorias profissionais, como funcionários públicos, médicos, negociantes da cidade, que tinham os mesmos ideais, fundaram a Loja América.
Mais tarde agregaram-se a ela outros grandes personagens da História, como Rui Barbosa e Prudente de Moraes.
Preocupou-se a Loja com a questão maior da educação democratizada, das crianças e dos adultos. Manteve escolas diurnas e noturnas, gratuitas.
Também não permaneceu no campo da retórica. Na defesa dos ideais e dos direitos inalienáveis do ser humano, seus membros promoveram fugas de escravos, juntamente com os Caifases, liderados por Antônio Bento, da Loja Piratininga e companheiros da Loja Ypiranga.
Criaram e sustentaram o Quilombo do Jabaquara em Santos, onde, à época da Lei “Áurea”, viviam mais de dez mil negros, liderados por Quintino de Lacerda.
Comprometeram-se os fundadores dessa confraria, e os que a ela vieram se filiar, a intensificar a luta pela abolição e a conceder liberdade aos escravos, que mantinham em suas casas e fazendas.

PRIMEIRO CLUBE REPUBLICANO DO BRASIL – O MANIFESTO

Na Corte, Saldanha Marinho entendeu que, para a propaganda republicana surtir mais efeito, nas demais províncias, além do Rio de Janeiro e de São Paulo, os seus adeptos precisavam se organizar e combinar as ações necessárias, para alcançar seus objetivos.
Foi assim, que, em 14 de julho de 1870, Quintino Bocaiuva, Salvador de Mendonça e mais 13 correligionários, transformaram o Clube Radical, no primeiro Clube Republicano do Brasil, origem do Partido Republicano, que foi recebendo adeptos, no correr do ano.
Em dezembro, mais de cinquenta partidários, já faziam parte do clube.
Davam palestras, aulas, distribuíam panfletos.
No entanto, suas ações atingiam somente uma pequena parte da população do Rio de Janeiro e os republicanos de São Paulo, mas não chegavam a todos brasileiros.

O jornalista Quintino Bocaiuva expôs, que uma das soluções seria unificar os jornais “Opinião Liberal”, “O Correio Nacional”, e “O Radical Acadêmico”, que tratavam da propaganda republicana e criar-se um mais completo e revolucionário. Os artigos seriam escritos, não só por eles, mas por outros jornalistas, intelectuais e escritores. Um só jornal poderia, mais facilmente, circular pelas províncias e esclarecer, para a população, as vantagens de se implantar, no país, o regime de governo republicano.
Todos apoiavam essa atitude, mas achavam difícil, pelos altos custos, que o empreendimento exigiria.
Contudo, um dos militantes, Luiz Barbosa da Silva, possuidor de razoável fortuna, ofereceu-se para cuidar da parte financeira da publicação.

 

Casa de Bernardino de Campos, em Amparo, na ocasião, onde se assinou a fundação do Clube Republicano de Amparo, o segundo do Brasil, junto com o de São Paulo.

Em 3 de dezembro de 1870, saiu o primeiro número do jornal, “A REPÚBLICA”.
Ocupando quase toda primeira página, após uma breve apresentação de qual seria sua bandeira, o jornal, mostrando uma ousadia imensa, trazia, em destaque, um “MANIFESTO” dedicado “AOS NOSSOS CONCIDADÃOS”.
O Manifesto proclamava, como razão de seu posicionamento e de suas reivindicações, a necessidade da implantação de um sistema republicano e democrático de Governo.
Todos perceberam, que aquele era o momento de solidificar a propaganda dos princípios republicanos.
A meta agora seria conscientizar o povo brasileiro de que, a responsabilidade pela mudança da vida sofrida, que levavam, era somente deles.
Era preciso arregimentá-los, esclarecê-los. Apontar os erros do governo, a falácia de seus discursos enganosos, a corrupção sistemática, as leis que só aumentavam o poder de uma classe extremamente privilegiada, em detrimento de toda população.
Discutir os destinos da Nação era um Dever.

JORNAL A REPÚBLICA, nº 1 de 3 /12 /1870

CONSEQUÊNCIAS DA PUBLICAÇÃO DO MANIFESTO, EM SÃO PAULO

 

Fabio Farnese, secretário do Clube Republicano, fundado no Rio de Janeiro, encaminhou exemplares do primeiro número do jornal “A República”, aos líderes republicanos das províncias.

 

 Américo de Campos, em São Paulo, e seu irmão Bernardino, em Amparo, receberam seu exemplar.

 

Américo de Campos, como secretário do Clube Radical de São Paulo, em 20 de dezembro de 1870, manda um ofício de apoio e incentivo aos correligionários do Rio de Janeiro, informando, que haviam transformado seu Club Radical, em Club Republicano, e pedia, que não esmorecessem e continuassem a lutar pela implantação do sistema almejado.

Bernardino. em uma reunião em sua casa, em Amparo, também no dia 20 de dezembro de 1870, pouco mais de quinze dias após a publicação de “A República”, com o Manifesto, que expunha os princípios republicanos, funda o primeiro Clube Republicano do interior, logo em seguida ao do Rio de Janeiro e junto com o de São Paulo.

É bem possível, que os irmãos tenham combinado transformar, no mesmo dia 20 de dezembro, os Clubes Radicais de suas cidades, em Republicanos.

A propaganda expandiu-se em cidades como Itu, Constituição (hoje Piracicaba), Capivari, Bragança, Jundiaí, Mogi Mirim, Tietê, Porto Feliz, Botucatu, Sorocaba, Indaiatuba, Monte Mor, Jau.

Na capital da Província, Américo Brasiliense e Américo de Campos saiam, toda noite, para dar aulas às pessoas mais pobres, inclusive, pouco mais tarde, no Colégio Pestana, fundado por Rangel Pestana.

Em Campinas, Campos Sales, Francisco Quirino dos Santos e Rangel Pestana faziam conferências, fundavam escolas, como a “Escola do Povo” e davam aulas.

Ensinavam os princípios e os deveres, que os republicanos entendiam ser da obrigação dos governantes seguir e respeitar. Sobretudo, de que todo povo, sem distinção de classe econômica, deveria receber educação escolar, patrocinada pelo governo.
Organizavam palestras, publicavam panfletos, escreviam editoriais em jornais, sobre o sistema de governo Republicano e a importância da Abolição, para um país, que almejava seguir os princípios da Igualdade e da Liberdade, que embasavam o sistema Republicano.

Embora, muitas vezes os ativistas fossem agredidos, chegando mesmo a praticar-se o criminoso e trágico linchamento do delegado abolicionista Joaquim Firmino Cunho, de Penha, do Rio do Peixe, hoje Itatiba, interior de São Paulo, não esmoreciam.

Bernardino de Campos, em Amparo, com seus sócios de escritório, João Henrique Amelung e Francisco d’Assis Santos Prado, formados também na Academia, criaram uma escola e davam aulas noturnas.
Não eram bem vistos pelos mais conservadores da cidade, pois os professores republicanos gostavam de reunir os alunos mais velhos e os pais dos menores, para darem palestras sobre a Abolição, sobre o regime Republicano e a importância da educação, para o desenvolvimento de um povo.

Lembra-nos o amparense Luiz Pereira de Oliveira, em seu blog “Túnel do Tempo”, que:
“Em 1871 os republicanos Dr. Bernardino de Campos, Dr. João Henrique Amelung e Francisco d’Assis Santos Prado criam uma escola, que foi severamente criticada pelo inspetor Francisco Antônio de Araújo, afirmando, que a intenção desses republicanos era disseminar doutrinas venenosas, pregando o desrespeito às nossas instituições”.
Afirmava, ainda, que “a escola procurava perverter os sentimentos do povo com sérios insultos ao Monarca.
Segundo o inspetor, a escola preparava campo, para divulgar ideias republicanas”.

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